domingo, 17 de janeiro de 2010

Para sempre




- Não tenha medo - murmurei. - Nós pertencemos um ao outro.
De repente fui dominada pela verdade de minhas palavras. Aquele momento era tão pefeito, tão correto, que não havia dúvidas.
Seus braços me envolveram, apertando-me contra ele, verão e inverno. Eu tinha a sensação de que cada terminação nervosa do meu corpo era um fio desencapado.
- Para sempre - concordou ele, depois me levou com delicadeza para águas mais profundas.

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